

Os
sapos, as rãs e as pererecas passavam dias e noites brincando e
cantando no lago da Alegria Sem Fim.


Jurubeba
era um sapo implicante, que não enxergava direito, mas não era
mau.
Só
que ela achava a lagoa bagunçada. por isso, sem perguntar nada a
ninguém, resolveu arranjar um rei para pôr ordem nela.

Sapo
Bolão, já bem velho e muito sábio, falou para Jurubeba:
-
Não faça isso! Seus amigos da lagoa vão ficar com raiva de
você. Quem quer um rei?

Mas
Jurubeba não ouviu o sapo Bolão. Um dia, ele viu um enorme
sapo boiando nas águas da lagoa e gritou:
-
Achei! Achei o nosso rei!
Mas
o enorme sapo não passava de um tronco velho, coberto de
cipós, com um buraco que parecia mesmo uma grande boca aberta.
cipós, com um buraco que parecia mesmo uma grande boca aberta.
Jurubeba
pensou que fosse um sapo-boi.

Os
sapos, as rãs e as pererecas levaram um susto ao ver aquele
tronco feio com a coroa do rei dos sapos. Mas não tiveram
coragem de
deixar Jurubeba triste e se calaram.
deixar Jurubeba triste e se calaram.
Uma
manhã, a rãzinha Aretiza acordou de mau humor:

-
Já cansei! Fora, seu tronco velho e feio!

-
Faça alguma coisa, rei dos sapos! Você não é de nada?
Mas
o rei não se mexia.

Finalmente,
já cansado, Jurubeba voltou para a margem do lago e chorou.
Sapo
bolão e Aretiza riam a bandeiras despregadas:

-
Rei dos sapos??!! Só se for rei dos troncos velhos!
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